sábado, 20 de agosto de 2011

O incrível mundo dos plânctons


Acartia tranteri
O nome plâncton é derivado da palavra grega que significa Planktos - para passear, e refere-se aos movimentos de natação fraco dos organismos nesta categoria. O plâncton pode ser subdividido em animais, ou zooplâncton, e plantas, ou fitoplâncton.Há vantagens em ser pequeno em ambientes aquáticos: em primeiro lugar, a base da cadeia alimentar, ou seja, o fitoplâncton, composto por plantas microscópicas de 1 / 1000 de mm a 2 mm de tamanho. Estes não podem ser eficientemente colhidos por animais de grande porte.Em segundo lugar, o fitoplâncton ocorre em abundância na parte superior a 200 metros da coluna de água onde não há luz suficiente para a fotossíntese, sendo uma pequena ajuda dos animais planctônicos para manter a flutuabilidade e os manterem próximos à sua fonte de alimento.
Fase de desenvolvimento de um zooplâncton da ordem copepoda
Em terceiro lugar, por serem pequenos reduz o número de predadores que são capazes de se alimentar deles. Em quarto lugar, o tamanho pequeno significa que o tempo de geração é curto e isso significa que esses animais podem rapidamente colonizar novos habitats e explorar novas fontes de alimento.
Fitoplâncton
O Zooplâncton pode ser subdividido em holoplankton, ou seja, membros permanentes do plâncton, e meroplâncton, ou seja, os membros temporários desta categoria. O Meroplâncton é composto das fases larval e crias dos animais que irão adotar um estilo de vida diferente, uma vez que eles amadurecem. Exemplos desses animais são os caranguejos e lagostas que entram no mundo dos plânctons quando larvas com a finalidade de dispersão. Também muitos peixes são planctônicos nas fases iniciais do seu desenvolvimento.
Imagem de zooplânctons
Não é inteiramente verdade que os zooplânctons estão à mercê das correntes oceânicas. Muitos organismos nesta categoria sofrem migrações verticais ao longo de cada período de 24 horas (migração vertical diária). O padrão mais comum é a de migrar mais na coluna de água durante o dia e subir para a superfície durante a noite. A explicação mais provável para esse comportamento é para escapar de predadores que se alimentam na parte superior, as camadas iluminadas durante o dia e para explorar as fontes de alimentos que são mais abundantes perto da superfície quando está muito escuro para captação bem sucedida por predadores visuais.
Larva de caranguejo
No entanto, a migração vertical também pode remover os organismos de correntes que se deslocam mais rapidamente perto da superfície para as profundas correntes mais lentas que podem até estar viajando na direção inversa. Assim, algum grau de controle sobre a distribuição é possível através da variação do tempo gasto em diferentes profundidades.Organismos Herbívoros os zooplanctônicos são confrontados não só com os grandes predadores vertebrados, como peixes, mas também com os carnívoros invertebrados não muito maiores que eles.Além de ser pequeno e migração vertical, eles adotaram uma série de outras estratégias de proteção, por exemplo, ser transparente e se agregarem em grupos.
muda de copépodos
O zooplâncton constitui um grupo fascinante, diversificado e abundante de animais que vivem em corpos de água em todo o mundo. O Zooplâncton engloba representantes de todos os filos principais de invertebrados, incluindo alguns que só podem ser encontrados no plâncton. Uma vez que eles são a dieta principal da maioria dos grandes animais pelágicos, incluindo peixes comercialmente importantes o estudo e a preservação destes animais constitui um importante fator tanto para a preservação das espécies,quanto para a economia mundial.

Fonte: http://domescobar.blogspot.com

Espécie de réptil associada ao Monstro do Lago Ness

"Os plesiossauros (do latim científico Plesiosauria) constituem uma ordem de répteis marinhos extintos. O grupo surgiu no Triássico Superior e subsistiu durante todo o Mesozóico até ao desaparecimento na extinção K-T no Cretáceo."

Plesiossauros são associados ao Montro do Lago Ness

Uma dupla de palentólogos estudou um fóssil de uma fêmea de plesiossauro grávida com 80 milhões de anos. A espécie - um  réptil marinho da Era dos Dinossauros - é associada ao Monstro do Lago Ness, na Escócia. A pesquisa foi publicado na revista especializada “Science”. 

O material foi encontrado em 1987, no Estado americano do Kansas, mas só foi estudado agora pelos pesquisadores. Até então, o método reprodutivo adotado pelo animal era incerto. Sabia-se, apenas, que os mares da época em que a espécie viveu eram cheios de répteis que não botavam ovos e tinham seus filhotes na água.

Luis Chiappe, do Museu de História Natural de Los Angeles, e Frank O'Keefe, da Universidade Marshall (EUA), determinaram que o bicho estava mais para uma baleia do que para um lagarto na hora de dar à luz.

O exemplar de Polycotylus latippinus teria medido cinco metros quando vivo e estava misturado a ossos menores e mais delicados, posicionados por dentro do esqueleto maior. Segundo os palenontólogos, o bebê era grandalhão. Ele e a mãe morreram antes do fim da gestação, mas o feto teria alcançado entre 35% e 50% do comprimento do animal maior caso tivesse nascido. A proporção não é normal entre répteis, nem mesmo os da Era dos Dinossauros. Mas, tem a ver com bichos como orcas e outros mamíferos de grande porte.

Aposta-se que a vida dos plesiossauros era parecido com o de baleias, golfinhos e “e outros mamíferos marinhos altamente sociais”, bem diferente da reputação de Nessie (o monstro da Escócia).

[Fonte: Yahoo! e Wikipédia]

Descoberta enguia que é um verdadeiro fóssil vivo!


Um grupo de cientistas descobriu uma espécie de enguia primitiva – com características de espécies existentes há 200 milhões de anos. O animal foi localizado a 35 metros de profundidade numa caverna submarina nas ilhas da República de Palau, na Micronésia, no Oceano Pacífico. A enguia, batizada de Protoanguilla palau, tem características anatômicas que não estão presentes nas espécies mais atuais.
A equipe de investigadores norte-americanos, japoneses e palauenses afirmam que as suas características sugerem que a espécie tem uma história de evolução longa e independente. E, por essa razão, os cientistas até lhe chamam de "fóssil vivo". Até agora são conhecidas 819 espécies de 19 famílias diferentes, mas esta enguia é tão diferente que os investigadores tiveram que criar uma nova família taxionômica para descrever a sua relação com outras espécies.
O animal usado como base para o estudo é uma fêmea de 18 centímetros de comprimento, capturada durante um mergulho e apresenta características da época mesozóica, quando ainda os dinossauros habitavam a terra. O Instituto e Museu de História Natural de Chiba, no Japão, divulgou a imagem da enguia no jornal Proceedings of the Royal Society B.
Fonte: http://www.cienciahoje.pt

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Maior grupo de Tubarões-baleia já encontrado


Em torno de 420 tubarões-baleia se reuniram ao largo da costa da península de Yucatán, no México, formando o maior conjunto do mundo conhecido desta espécie, de acordo com um comunicado de imprensa emitido pelo Smithsonian National Zoological Park.O mais interessante é que os tubarões-baleia, que podem pesar mais de 35 toneladas, são solitárias filtradores que preferem ficar sozinhos em mar aberto. O impressionante conjunto de tubarões prova que se pode reunir animais pelas razões certas.

"Os tubarões-baleia são as maiores espécies de peixes do mundo, mas eles alimentam-se principalmente de organismos pequenos, como o zooplâncton,” afirmou Mike Maslanka, biólogo do Laboratório de Biologia Analítica do Smithsonian’s National Museum of Natural History. "Nossa pesquisa revelou que, neste caso as centenas de tubarões-baleia se reuniram para se alimentar de manchas densas de ovos de peixes."Maslanka e sua equipe identificaram o conjunto de tubarão-baleia usando levantamentos aéreos. Considerando que esses tubarões podem crescer mais de 40 metros de comprimento, o levantamento de nível da superfície deve ter sido extraordinário.
Apesar de seu enorme tamanho, os tubarões-baleia não são agressivos e se movem muito lentamente. Normalmente, eles são vistos no oceano com as suas bocas de até 5 metros de largura abertas, à espera de alimentos flutuarem para dentro dela.Estes tubarões ocorrem em todas as regiões oceânicas tropicais e subtropicais de todo o mundo.Os pesquisadores estão chamando o conjunto enorme de tubarões, de agregação "Afuera". Como parte do estudo, os cientistas usaram redes finas para coletar amostras de alimentos dentro e ao redor do grupo de tubarões-baleia. Testes determinaram que os ovos dos peixes cobiçados eram de atum (Euthynnus alletteratus), um membro da família da cavala.

"Um recurso extremamente valioso para esta pesquisa foi nós termos o DNA do atum", diz Lee Weigt,chefe do Laboratório de Biologia Analítica do Smithsonian Museum of Natural History. "Ele não só nos permitiu saber o que exatamente esta agregação enorme de tubarões-baleia estava se alimentando, o que não é fácil ser feito a partir de apenas uma observação física de ovos, mas também revelou um terreno previamente desconhecida de desova para este tipo de atum."

Além do "Afuera", os cientistas encontraram ainda uma outra totalização, menos densa de tubarões-baleia ao largo da ponta norte da península de Yucatán. Esta segunda coleção foi nomeada de agregação Cabo Catoche. Nesta região, o alimento para os tubarões consistia principalmente de pequenos crustáceos e camarões. Ambos os grupos de tubarões tinha membros do mesmo sexo, indicando que as famílias inteiras de tubarão devem ter "ouvido" os sinos do jantar.
"Com duas importantes áreas de agregação de tubarões-baleia e pelo menos um terreno ativo de desova para atum, a região nordeste do Yucatán,que é um habitat crítico, merece o esforço de conservação mais concentrada", conclui Maslanka , observando que os tubarões-baleia são listadas como "vulneráveis"pela União Internacional para Conservação da Natureza, principalmente devido à pesca de arpão no Sudeste Asiático e captura incidental realizado em outros tipos de pescarias.



Fonte: http://news.discovery.com

Encontrado em Minas Gerais, super crocodilo que comia dinossauros a 70 milhões de anos atrás

O paleontólogo brasileiro Alexander Kellner, um "caçador de dinossauros", diz que "na maioria dos casos, as questões relacionadas com aspectos da vida dos animais que faziam parte do passado geológico do nosso planeta não têm nenhuma resposta." Membro da Academia Brasileira de Ciências e professor da Universidade do Rio de Janeiro, seu trabalho é montar infinitos quebra-cabeças - sem saber onde as peças se encaixam e o qual a sua imagem final.Em busca dessas peças que ajudam à compreensão de como o planeta foi há milhões de anos e como ele se tornou o que é hoje, os pesquisadores descobriram na região do Triângulo Mineiro, em Minas Gerais, uma riqueza de fósseis que estão deixando uma imagem mais interessante do planeta.
A mais recente descoberta no local indica a existência de uma espécie pré-histórica de um super crocodilo de 70 milhões de anos. Tinha dentes enormes e um crânio grande com pernas longas para a corrida. Possuía três metros de comprimento, e era chamado de Pissarrachampsa. "Considerando a fauna nesse período na América do Sul, que incluiria outros crocodilos e dinossauros como as suas presas possíveis, ele aterrorizou a região”, disse Philip Montefeltro, que é um pesquisador brasileiro da Universidade McGill, no Canadá. Ele publicou recentemente um estudo sobre a descoberta deste crocodilo de Minas Gerais.
Montefeltro afirma que este tipo de crocodilo tinha registros não só no Triângulo Mineiro, mas outras espécies do grupo foram encontradas em São Paulo e na Argentina. "Comecei os estudos em 2008, quando fomos informados da ocorrência de fósseis em Campina Verde (672 km da cidade de Belo Horizonte). Até agora, encontramos basicamente esta única espécie, variando a partir de fragmentos, até espécimes mais completa. Com base na morfologia, podemos dizer que eles eram carnívoros terrestres, e, possivelmente, muito ativos ", afirma o cientista.O professor Vicente de Paula Antunes Teixeira, da Universidade de Minas Gerais diz que não havia registros fósseis na região desde 1945, e estima-se que apenas 1% do material histórico foi encontrado até agora. Ele lembra que uma dos últimos dinossauros encontrados no Brasil foi registrado em Uberaba, em 2004.
Fonte: http://english.pravda.ru/

domingo, 19 de junho de 2011

Megadesmatamentos ressurgem em Mato Grosso

Crédito: Ibama/MT
Depois de três anos de trégua em desmatamentos acima de 1 mil hectares, o fantasma da destruição massiva da floresta volta a assombrar o Mato Grosso. Isso é o que aponta a análise "Proposta de alteração do Código Florestal provoca corrida ao desmatamento em Mato Grosso", divulgada nesta terça feira pelo Instituto Centro de Vida (ICV). Dados do Instituto do Homem e do Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) indicavam uma tendência de alta de 22% do desmatamento e de 225% na degradação florestal entre agosto de 2010 e março de 2011. Com base nessas informações, o ICV mapeou o desmate em três municípios do centro-norte do estado - e os resultados são preocupantes.

Em Nova Ubiratã foram identificados 66 novos desmatamentos, total de 37 mil hectares (ha) entre agosto de 2010 e abril deste ano. No mesmo período, Santa Carmem perdeu 9 mil ha de florestas em 24 desmatamentos e Cláudia, por sua vez, perdeu o mesmo número de hectares em 22 novos desmates. Juntos, estes municípios aumentaram em 1.200% a derrubada da floresta. "Esta é uma região de transição entre Cerrado e Amazônia, de grande valor para a conservação da biodiversidade. Enquanto poderíamos dar bons exemplos de conservação, vemos aí desmatamentos deste porte", lamenta Ricardo Abad, coordenador de geotecnologias do ICV e um dos autores da análise.

Conforme informações do ICV e de Paulo Barreto, do Imazon, estes megadesmatamentos têm sido motivados por duas coisas: mudanças propostas pelo deputado Aldo Rebelo para o novo Código Florestal e também devido à lei do zoneamento estadual sancionada em 20 de abril pelo governador do estado, Silval Barbosa, que prevê a possibilidade de regularização ambiental para áreas desmatadas até a data de sua publicação, além de isentar de reserva legal propriedades abaixo de 400 hectares. "A retomada do desmatamento constitui um retrocesso inaceitável e uma demonstração concreta de que a proposta de alteração do Código Florestal atualmente em tramitação no Congresso Nacional é extremamente nefasta, assim como foi a sanção da lei do zoneamento de Mato Grosso", afirma o ICV, em comunicado oficial. "Estas ações criam a expectativa de impunidade - e a última atualização de Rebelo está ainda pior do que a versão anterior", diz Barreto.

Devido ao afastamento de nuvens, a detecção das infrações foi feita, em sua maioria, na região centro-norte - enquanto houver nuvens, haverá a chance de descoberta de mais megadesmatamentos. O maior deles, feito em pequenos fragmentos há pelo menos um ano, chega a ter 10 mil hectares. Ricardo afirma que órgãos de inteligência possivelmente têm feito investigações para descobrir os infratores e que o ICV seguirá em frente com o monitoramento destas áreas por satélite. A reportagem tentou localizar o superintendente do Ibama em Mato Grosso e foi informada de que apenas amanhã o instituto se manifestará sobre o assunto.
Fonte

Lei ambiental: A mudança será para pior

Crédito: Adriano Gambarini/WWF
O Código Florestal Brasileiro em vigor foi instituído em 15 de setembro de 1965, pela Lei 4.777, com objetivo de ser um instrumento legal para evitar a perda da biodiversidade, erosão e empobrecimento do solo assim como o assoreamento dos rios e demais corpos d’água. Um pequeno grupo de pessoas, porém muito poderoso em termos econômicos, alega que o Código Florestal está defasado, engessando o crescimento do país, além de comprometer a produção de alimentos, por reduzir a área destinada à agropecuária. Os argumentos acima citados não têm embasamento científico.

O primeiro aargumento relacionado à defasagem não está correto, pois mesmo sendo instituído em 1965, o Código Florestal passou por inúmeras revisões e medidas provisórias, que foram adequando-o às condições atuais. A segunda afirmativa também não é verdadeira, pois os grupos que estão descontentes com o atual Código Florestal em sua maioria são latifundiários, empresários do agronegócio, produtores de commodities destinadas predominantemente à exportação. Grande parte da produção originária do agronegócio, que detêm 75% das terras do nosso país, consiste em matéria prima para exportação, enquanto a agricultura familiar, detendo apenas 25% das terras, produz em torno de 77% do nosso alimento (MDA - Ministério do Desenvolvimento Agrário).

A alegação de que a legislação ambiental compromete a produção de alimentos devido à redução de áreas destinadas à agropecuária é facilmente derrubada pelos dados do pesquisador Gerd Sparovek da renomada Escola Superior de Agricultura da Universidade de São Paulo (ESALQ). Em seus trabalhos, Gerd mostra que atualmente existe no país mais de 100 milhões de hectares de pastagens degradadas que poderiam ser recuperadas e tornarem-se áreas produtivas. Esta área é imensa quando comparada aos 67 milhões de hectares atualmente ocupados pela agricultura. Além dos atualmente 211 milhões de hectares ocupados pela pecuária num modelo de baixíssima produtividade, produzindo 1,1 animais por hectare.

Hoje existem inúmeros trabalhos científicos mostrando que a produtividade do setor agropecuário pode facilmente ser dobrada, sem derrubar uma árvore, e respeitando os dispositivos do atual Código Florestal. O Projeto de Lei 1.876/99 foi construído para atender os interesses da minoria anteriormente citada, as quais têm a maior fração de terras em nosso país e possuem o maior passivo ambiental. Em nenhum momento a comunidade científica do nosso país foi convidada a participar da construção de uma nova proposta.

Por outro lado, pesquisas mostram que a nossa sobrevivência depende de um conjunto de benefícios advindos dos serviços ecossistêmicos. Estes serviços são os benefícios que as pessoas recebem dos ecossistemas, e as florestas são de extrema importância, pois nos fornecem uma série de serviços como as chuvas, purificação das águas, preservação dos recursos hídricos, fonte de alimento, resinas, fármacos, produção de oxigênio, ciclagem de nutrientes, dentre vários outros. Estes serviços são comprometidos quando as áreas de florestas são substituídas por outros usos do solo (Milenio, 2006).

O Projeto de Lei 1.876/99 tira a função ambiental de preservação das Áreas de Proteção Permanente (APPs). Como o próprio nome diz, as áreas de APP devem ser preservadas e não apenas conservadas como propõem o substitutivo. A proposta também retira da categoria de APP os topos de morros, montes, montanhas, serras e áreas com altitude superior a 1.800m. A cada dia, recebemos inúmeras notícias via meios de comunicação, sobre relatos trágicos com a perda de centenas de vidas devido à ocupação irregular das áreas de encostas. Até mesmo os leigos neste assunto sabem da importância em se preservar estas áreas. Não são necessários dados científicos, para entendermos a importância da preservação das APPs, basta assistir diariamente as noticias em nosso país.

Outra categoria de APP que está seriamente ameaçada, ou seja, deixará praticamente de existir, são as matas ciliares, nas margens dos rios. O código em vigor institui como área de APP as margens dos rios, considerando o leito maior do rio, ou seja, o leito do rio durante o período de cheia. O PL 1876/99 propõe que se considere a margem do rio levando em conta o leito menor.

Imaginamos o exemplo do rio Uatumã, que o Professor Fernando Jardim citou em recente debate na Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA), que apresenta na seca largura de 100 m, enquanto no período de cheia 5.000 m. Ao aprovar o PL 1876/99, a área de APP, calculada a partir do leito menor do rio (período de seca), ficaria restringida a 200 m. Dessa forma, os 500 metros de faixa marginal que hoje é considerada APP poderiam ser totalmente desmatados, e 4.800 m, ou seja, 96% do canal do rio, estariam livres para qualquer uso. Além das áreas de APPs desaparecerem, o leito do rio poderá ser ocupado.

Ao aceitar a proposta do substitutivo, podemos amanhã estar construindo nossas casas ou mesmo plantando soja, cana-de-açúcar, fumo dentre outras culturas dentro do leito dos rios. E quando o rio encher e levar nossas casas e nossas plantações, de quem será a culpa? Foi simplesmente castigo de Deus?
Fonte: http://raizasas.blogspot.com/2010/11/codigo-florestal-o-retorno_04.html
Como já foi demonstrada em vários trabalhos, a mata ciliar é o ecossistema de maior importância para a manutenção da vida aquática dos rios. Ela serve como filtro na retenção de sedimentos, agrotóxicos e fertilizantes originários das áreas alteradas, seja pela ocupação urbana ou rural. À medida que eliminamos as matas ciliares, estamos também ameaçando os peixes, fonte de proteína de extrema importância para comunidades tradicionais ribeirinhas, indígenas, caboclos, que, em muitos casos, são comunidades com a maior carência de alimento, as quais dependem dos rios para sua sobrevivência.

Outra grande ameaça está relacionada à Reserva Legal (RL), a qual o atual Código Florestal caracteriza como necessária ao uso sustentável dos recursos naturais, à conservação e reabilitação dos processos ecológicos e à conservação da biodiversidade. O uso sustentável, no referido código, permite o uso e manejo das áreas de Reserva Legal. Pelo PL 1876/99, a Reserva Legal passará a ter como função principal o uso econômico, e a conservação passa a ser uma função auxiliar. Permite ainda que, no caso da ausência de Reserva Legal no imóvel, poderá ser realizada a compensação ambiental da área sob regime de servidão ambiental em outra bacia hidrográfica, ou seja, podemos desmatar em Paragominas (PA), e compensar em Xapuri no Acre.

Ao falar em Reserva Legal, não podemos esquecer que a floresta é responsável por grande parte das chuvas, pois, via evapotranspiração, joga umidade para atmosfera. Segundo Antônio Nobre, pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), “A Amazônia é uma bomba hidrológica impressionante, que lança diariamente 20 bilhões de toneladas de água na atmosfera, garantindo que uma área responsável por 70% do PIB sul-americano seja devidamente irrigada.” Em 1985, o pesquisador Eneas Salati já mostrava que, na Amazônia, no mínimo 50% da chuva tem origem na umidade que a própria floresta produzia. Além da regulação climática de temperatura, umidade e precipitação, as florestas são de extrema importância para manutenção dos estoques de carbono armazenados na biomassa viva.

“Como iremos cumprir os acordos internacionais assinados, nos quais o Brasil se comprometeu em reduzir as emissões de gases de efeito estufa, se estamos aprovando uma legislação que estimula e legaliza o desmatamento de milhões de hectares de vegetação nativa?”
No processo de corte e queima da vegetação, ocorre grande emissão de carbono para a atmosfera. Atualmente, dos 7,6 bilhões de toneladas de carbono liberadas anualmente para a atmosfera, a queima de florestas tropicais ainda é responsável pela emissão de 1,6 bilhões de toneladas. Neste cenário, o Brasil é considerado um dos países que mais contribui para este tipo de emissão, devido ao desmatamento principalmente do bioma Amazônico. Segundo estimativas do Observatório do Clima, caso aprovadas as alterações no Código Florestal, estaremos legalizando uma emissão em torno de 25 bilhões de toneladas de CO2 , ou seja, emissão 13 vezes superior as que ocorreram no ano de 2007. Como iremos cumprir os acordos internacionais assinados, nos quais o Brasil se comprometeu em reduzir as emissões de gases de efeito estufa, se estamos aprovando uma legislação que estimula e legaliza o desmatamento de milhões de hectares de vegetação nativa?

A liberação de milhões de hectares de vegetação nativa para o desmatamento elevará ainda mais as concentrações dos gases de efeito estufa na atmosfera, e os efeitos sobre o clima poderão ser mais intensos. Ao falar em mudanças climáticas, devemos citar o estudo realizado por pesquisadores da Universidade Estadual de Campinhas (UNICAMP) (Pellegrino, G. Q., Assad, E. D.; Marin, F. R.) publicado na Revista Multiciência, Campinas, no ano de 2007. Segundo este estudo, num cenário bastante otimista com o aumento de apenas 3° C da temperatura, as áreas hoje utilizadas pela agricultura não terão aptidão para as mesmas culturas, e enfrentaremos nos próximos anos sérios riscos no que diz respeito à segurança alimentar em nosso país. Dados deste estudo indicam a redução das áreas para as culturas como feijão (11%), arroz (18%), café (58%), milho (7%) e a soja (39%). A única cultura que será beneficiada com o aumento da temperatura é a cana-de-açúcar, a qual poderá dobrar sua área de produção, ou seja, estamos reduzindo a produção de alimento e estimulando a produção de etanol.

O Projeto de Lei 1.876/99 propõe ainda a isenção de recuperação da reserva legal para propriedades com até quatro módulos fiscais. Módulo fiscal é uma unidade de área estabelecida criada pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) que varia em área de 5 a 110 hectares, dependendo da região. O projeto prevê ainda que em grandes áreas, a recuperação deverá ser realizada somente na área que exceder aos 4 módulos fiscais, ou seja, uma propriedade de 500 ha, onde o módulo fiscal é de 100 ha, localizado no bioma amazônico que prevê reserva legal de 80%, existiria a necessidade de recuperar apenas 80 hectares.
“Além de favorecer uma pequena minoria, estaremos estimulando as emissões de gases de efeito estufa, mudanças climáticas com aumento da temperatura, sérias interferências sobre o ciclo hidrológico com secas e enchentes cada vez mais extremas, aumento do nível do mar, salinização dos rios, perda irreversível da biodiversidade, insegurança alimentar, ameaça às populações mais pobres, já que estas vivem nas áreas menos favorecidas, dentre várias outras conseqüências.”
Qualquer pessoa, com um mínimo de instrução, pode fazer uma rápida revisão bibliográfica e constatar que hoje, ao avançar com o desmatamento sobre as áreas de floresta, a nossa produtividade num futuro próximo poderá ser limitada pela falta de água. Segundo José A. Marengo, pesquisador do CPTEC – INPE, a floresta amazônica é capaz de gerar diariamente níveis de vapor d'água oriundos do processo de evapotranspiração, em quantidades altamente significativas, alimentando a atmosfera com umidade e formando os "rios voadores", que conforme os movimentos da circulação geral da atmosfera são deslocados para a região centro-oeste, sudeste e sul do país. No momento em que ocorre uma grande supressão da vegetação no Bioma Amazônico, grande parte do Brasil deixará de ser beneficiado com a umidade da Amazônia.

Se o Projeto de Lei 1.876 for aprovado, será um grande retrocesso em termos de desenvolvimento, enquanto a comunidade internacional fala em sustentabilidade, redução de impactos ambientais, estamos aprovando uma legislação que legaliza justamente o contrário. Além de favorecer uma pequena minoria, estaremos estimulando as emissões de gases de efeito estufa, mudanças climáticas com aumento da temperatura, sérias interferências sobre o ciclo hidrológico com secas e enchentes cada vez mais extremas, aumento do nível do mar, salinização dos rios, perda irreversível da biodiversidade, insegurança alimentar, ameaça às populações mais pobres, já que estas vivem nas áreas menos favorecidas, dentre várias outras conseqüências.

Hoje dispomos de tecnologia para aumentar a nossa produtividade, com técnicas de plantio direto, sistemas agroflorestais, sistemas agrossilvopastoris que além de aumentar a produtividade, minimizam os impactos sobre os recursos hídricos. Também possuímos técnicas eficientes para a recuperação de áreas degradada para tornar novamente produtivo os sistemas degradados. É hora de a sociedade refletir e debater sobre como conciliar economia e meio ambiente, produção e soberania alimentar, agricultura e democratização do acesso à terra, e não ficarmos reféns de um modelo produtivista excludente e depredador dos recursos naturais.
Fonte

O Brasil e as Florestas

Crédito:Survival International
O Brasil é o país das florestas. Com cinco milhões de quilômetros quadrados de cobertura florestal, concentrados na Mata Atlântica e principalmente na Amazônia, o Brasil possui a maior extensão de matas tropicais do planeta. Além de serem vastas, nossas florestas abrigam uma biodiversidade excepcional. Em apenas um hectare de Mata Atlântica é possível encontrar mais de 450 espécies de árvores; um recorde mundial. Nada mais natural que o Brasil seja o único país no mundo cujo nome vem de uma árvore: o pau-brasil (madeira com cor de brasa). Mas isso não quer dizer o brasileiro seja um amante incondicional de suas árvores e florestas. O Brasil é também o país do desflorestamento. A Mata Atlântica foi reduzida a 8% da sua cobertura original e é hoje uma das florestas mais ameaçada do mundo. Na Amazônia, uma área de floresta equivalente a três vezes o tamanho do estado de São Paulo foi convertida em pasto ou plantação nos últimos 40 anos.

Mudanças climáticas, grandes obras de infraestrutura e um projeto de lei que altera o código florestal ameaçam dar novo impulso à destruição das florestas. Herdeiros das maiores e mais diversas matas tropicais do planeta, muitos brasileiros ainda assistem indiferentes ao desaparecimento de seu mais valioso patrimônio natural. Enquanto os esforços para conter o desmatamento se concentram em medidas legais e econômicas, o elemento humano – o indivíduo – e as razões por trás de seu comportamento de derrubar a floresta, protegê-la, ou assistir indiferente à sua destruição, tem sido ignorado nas políticas de conservação e de desenvolvimento.

A maneira como o brasileiro se relaciona com as florestas passou a ser uma preocupação dentro e fora do país a partir de 1988, depois que imagens de satélite revelaram pela primeira vez a magnitude do desmatamento na Amazônia. No mesmo ano, a notícia da morte do seringueiro Chico Mendes contribuiu para colocar de vez a floresta amazônica - e seu algoz, o brasileiro - no centro das atenções da comunidade ambientalista. As autoridades brasileiras reagiram criando áreas protegidas. Desde 1992, foram criadas mais de 80 unidades de conservação na Amazônia. Governo, empresas e sociedade civil buscaram também desenvolver mecanismos econômicos para proteger a floresta. Do incentivo ao extrativismo, manejo florestal e ecoturismo ao pagamento por serviços ecológicos e a grande aposta atual no REDD, a lógica por trás desses mecanismos financeiros e de mercado é agregar valor monetário à floresta, fazendo com que ela valha mais em pé do que derrubada.

Porém, a visão de que a raíz dos problemas ambientais está, em última análise, no comportamento humano, e a crescente evidência de que o comportamento humano não é determinado apenas por fatores contextuais tais como as leis e o dinheiro, mas também por fatores individuais, sugerem que a proteção das florestas tem que levar em conta também as dimensões humanas da relação homem-floresta. Precisamos entender o que o brasileiro pensa e sente em relação às florestas se quisermos mudar de forma duradoura seu comportamento acerca delas. O comportamento humano, porém, é um fenômeno complexo e deve ser examinado em diferentes níveis.

Como entender a relação

Em seu nível mais fundamental e universal, nossa resposta comportamental ao ambiente foi moldada pela evolução. Cada espécie de animal tem seu ambiente preferido, onde suas adaptações lhe permitem prosperar. De acordo com a Hipótese da Savana, nossos ancestrais que viveram nas planícies da África teriam desenvolvido uma preferência inata por paisagens abertas e com árvores esparsas, onde era mais fácil coletar vegetais e avistar e seguir os bandos de ungulados de grande porte que lhes serviam de caça. Essa preferência ainda estaria presente no homem moderno e evidências disso vão desde a prevalência desse tipo de paisagem em pinturas clássicas e parques urbanos até o resultado dos testes em que pessoas de diversas partes do mundo escolheram a paisagem mais atraente entre fotos de savanas com árvores, campos limpos e florestas fechadas. Segundo essa visão, somos animais da savana.

Não somos uma espécie florestal. Claro que alguns povos se estabeleceram em ambientes florestais, mas usando a floresta apenas como fonte de alimento e de outros recursos, preferindo construir suas moradias e fazer suas refeições e rituais em terreiros a céu aberto, como faz a maioria dos índios brasileiros. São poucos os povos que vivem permanentemente debaixo do dossel fechado da floresta e, como mostra Jared Diamond em Armas, Germes e Aço, o estilo de vida coletor-caçador dos legítimos povos da floresta os condena a uma dieta pobre em energia e, em última análise, a viver em grupos pequenos e incapazes de se desenvolver tecnologicamente (a floresta é incompatível com as duas invenções que levaram ao surgimento das civilizações: agricultura e criação de animais domésticos). Haveria, portanto, um fundamento biológico para o comportamento humano de evitar a floresta, e esse impulso ancestral talvez fosse a base para nossa relação predatória com ela.

Por outro lado, a Hipótese da Biofilia propõe que a evolução teria selecionado no ser humano um sentimento inato de afinidade com o mundo vivo. Esse sentimento teria estimulado nossos ancestrais a entender os riscos e oportunidades em seu ambiente e, desse modo, contribuído para sua sobrevivência. A quinta-essência da diversidade e sofisticação no mundo vivo é encontrada na floresta tropical e, portanto, esse tipo de ambiente exerceria sobre nós uma atração instintiva especial.

A maioria dos pesquisadores concorda, no entanto, que a maior parte da variação no comportamento humano é resultado do que aprendemos. São nossos conhecimentos e crenças que determinam mais diretamente as nossas ações. Povos indígenas e populações tradicionais acumularam através dos tempos um profundo conhecimento sobre os recursos naturais das florestas onde vivem que lhes permite tirar sustento da floresta sem derrubá-la. Eles têm sido o principal alvo de estudos antropológicos sobre a relação homem-floresta. No entanto, os atores mais diretamente relacionados com o desmatamento no Brasil têm sido os migrantes na fronteira agrícola da Amazônia. São na maioria produtores rurais oriundos de regiões onde há muito não existem florestas. Eles precisam de renda, mas têm pouco conhecimento sobre como utilizar os recursos que a floresta oferece. Acreditam que a única maneira pela qual podem ganhar a vida é criando gado.

Diferente do que acontece com as populações tradicionais, a produção na fronteira agrícola da Amazônia está vinculada aos mercados. A demanda por soja, carne e madeira acelera a destruição da floresta. São portanto os consumidores que, em última análise, empurram adiante a fronteira do desmatamento. O consumidor brasileiro sabe pouco sobre a floresta amazônica e seus problemas socioambientais. A maioria dos brasileiros mora em cidades fora da Amazônia, desconhece a origem dos produtos que consome, e acredita que a Amazônia não passa de um lugar distante sobre o qual não tem nenhum impacto ou responsabilidade.

Nossas ações não são guiadas somente pela racionalidade dos conhecimentos e crenças. Somos movidos também pela emoção. Medo, raiva e amor são exemplos de sentimentos que influenciam nossa relação com o mundo natural. O medo de cobras, aranhas e outros animais da floresta explica, em parte, a falta de árvores nas proximidades de habitações humanas. Por outro lado, é por gostarmos de animais, plantas e paisagens naturais que conservamos as florestas. Parques Nacionais, que formam as maiores extensões de florestas protegidas na Amazônia, são criados levando em conta, entre outros critérios, a beleza cênica, e apreciação estética é um fenômeno afetivo. A falta de emoção, por sua vez, resulta em indiferença.

Andrew Balmford diz que “o mais deprimente problema de conservação não é a destruição do habitat ou a extração predatória, mas a indiferença humana diante desses problemas”. Sem vínculos afetivos com a floresta, o brasileiro médio não se importa que hidrelétricas e asfaltamento de rodovias possam impulsionar novamente o desmatamento na Amazônia, que a madeira que compra não seja certificada, ou que suas emissões de carbono, mesmo feitas à distância, possam contribuir com a sequência de eventos que culmina na savanização de parte da floresta amazônica.

Por fim, nosso comportamento depende também do contexto social e cultural no qual estamos inseridos. Tendemos a fazer aquilo que acreditamos que “os outros” estão fazendo, principalmente se entre os outros estiverem membros influentes e respeitados da comunidade. O produtor rural conclui que “se todo mundo desmata, então desmatar é o certo, e eu também vou desmatar”. Além disso, fazemos aquilo que julgamos ser socialmente desejável e nos abstemos de fazer aquilo que nos parece socialmente reprovável. Proprietários rurais da Costa Rica que reservaram parte de suas terras como áreas protegidas informaram que sua principal motivação para proteger a floresta não era de ordem legal ou econômica, mas social: eles acreditavam que a iniciativa politicamente correta lhes traria prestígio! À medida que a sociedade brasileira se torna mais ambientalmente consciente, o reconhecimento daqueles que participam do esforço organizado para preservar recursos biológicos ameaçados cresce de forma considerável, especialmente quando se trata de um lugar mundialmente conhecida como a Amazônia.

A modernização da nossa sociedade é acompanhada também por uma mudança de valores em relação à natureza – de valores predominantemente utilitários para valores mutualísticos – de modo que as florestas ganham importância como recurso turístico ou simplesmente por seu valor intrínsico. A floresta vista pejorativamente como “mato” ganha a imagem de um lugar importante, atraente, que merece ser visitado e cuidado. Na sociedade pós-industrial, o horizonte ético é expandido e considerações morais se aplicam cada vez mais à maneira como nos comportamos diante das florestas também: explorá-las de forma insustentável se torna algo imoral.

Como melhorar a relação

Em suma, o comportamento humano em relação às florestas é influenciado por fatores genéticos, pessoais, sociais e culturais. Embora essa influência seja eventualmente fraca e nem sempre decisiva, ela não deveria ser ignorada nem ofuscada pelo poder das imposições legais e econômicas. Em vista da dificuldade de se fazer cumprir a lei nas regiões mais remotas do país, e da limitação das abordagens econômicas para tornar a floresta mais rentável em pé do que derrubada, as estratégias para a conservação das florestas no Brasil deveriam incluir ainda as dimensões humanas da relação entre o brasileiro e as florestas.

Devemos examinar em que casos é possível e pertinente influenciar os fatores pessoais, sociais e culturais, e mobilizá-los de modo a complementar e amplificar os efeitos dos fatores legais e materiais. Os fatores pessoais - conhecimentos, crenças, sentimentos e habilidades - que moldam a maneira como tratamos as florestas podem ser influenciados por intervenções de educação e comunicação. O contexto social que incentiva o brasileiro - agricultor, empresário ou político - a destruir a floresta ou protegê-la, pode ser devidamente mudado por ferramentas de marketing social; por meio de ‘modelos’ (membros influentes da comunidade que dão o bom exemplo a ser imitado); pela comunicação feita através de instituições locais respeitadas e redes sociais informais, de modo que as mensagens conservacionistas sejam disseminadas ‘horizontalmente’ e não de cima para baixo; pela recompensa social, incluindo premiações (incentivo positivo em lugar de negativo); e pelo envolvimento comunitário, com planejamento e manejo participativos.

O futuro sustentável das florestas vai exigir, no entanto, a adoção de um novo paradigma cultural no qual as motivações para a conservação não sejam apenas legais, econômicas e ecológicas, mas também afetivas, estéticas, culturais, espirituais e éticas. Esse novo paradigma ainda deverá ser devidamente desenvolvido e aplicado e, portanto, dependerá da disposição das próximas gerações em mudar a maneira como se relacionam com a floresta. Precisamos incluir as crianças e jovens brasileiros nesse esforço, e desenvolver abordagens efetivas para transformá-los em cidadãos que se relacionam de forma responsável com as florestas. Iniciativas com esse objetivo já existem.

Um exemplo deles é a Escola da Amazônia, que há 8 anos vem trazendo para as escolas de Alta Floresta, na fronteira de desmatamento, a temática da conservação das floresta, usando duas espécies excepcionalmente carismáticas da região – o macaca-aranha-da-cara-branca e a onça-pintada – para capturar a atenção e a curiosidade de alunos e educadores, criando e fortalecendo o vínculo afetivo das crianças com a floresta, despertando nos jovens o interesse por alternativas econômicas mais sustentáveis que a pecuária, e levando jovens dos grandes centros urbanos para conhecer de perto a realidade da região. Leis e dinheiro sozinhos podem trazer benefícios imediatos para as florestas, mas a longo prazo as perspectivas são melhores se abordagens focadas no indivíduo, incluindo o jovem e a criança, forem também incorporadas. É assim que teremos mais chance de que o Brasil continue sendo, por muito tempo, o país das florestas.
Fonte
•1976 - Seveso – Itália. 

   A cidade de Seveso, na Itália, tornou-se mundialmente famosa quando em 10 de julho de 1976. Tanques de armazenagem na indústria química ICMESA romperam, liberando vários quilogramas da dioxina TCDD (2,3,7,8-tetraclorodibenzo-p-dioxina) na atmosfera e o produto espalhou-se por grande área na planície Lombarda, entre Milão e o lago de Como. Devido à contaminação, 3000 animais morreram e outros 70000 animais tiveram que ser sacrificados para evitar a entrada da dioxina na cadeia alimentar. Acredita-se que não tenha havido mortes de seres humanos diretamente vinculadas ao acidente, mas 193 pessoas nas áreas afetadas sofreram de cloracne e outros sintomas.


   O acidente ocorreu durante a produção de 2,4,5-triclorofenol, um herbicida, fungicida, e produtos químicos intermediários, A ocorrência de reação química foi particularmente interessante já que ocorreu num sábado às 12h30, quando a instalação estava realmente fechada para o fim de semana e nenhum processo estava em andamento. De alguma maneira a mistura de produtos químicos que tinham sido deixados na caldeira espontaneamente reagiram gerando suficiente calor e energia para posteriormente causar uma reação plena. Não se sabe ao certo como isto chegou a ocorrer, mas tem havido questionamentos sobre por que a instalação foi paralisada com a produção no meio de um ciclo.
Consequências:
-3000 animais mortos e 70000 sacrirficados
-193 pessoas nas áreas afetadas sofreram de cloracne e outros sintomas.

1979 - Three Mile Island – Pensilvânia – Estados Unidos.

   O acidente ocorrido em 28 de março de 1979, na usina nuclear de Three Mile Island, estado da Pensilvânia nos Estados Unidos, foi causado por falha do equipamento devido o mau estado do sistema técnico e erro operacional. Houve corte de custos que afetaram economicamente a manutenção e uso de materiais inferiores. Mas, principalmente apontaram-se erros humanos, com decisões e ações erradas tomadas por pessoas despreparadas.
  O acidente desencadeou-se pelos problemas mecânico e elétrico que ocasionaram a parada de uma bomba de água que alimentava o gerador de vapor, que acionou certas bombas de emergência que tinham sido deixadas fechadas. O núcleo do reator começou a se aquecer e parou e a pressão aumentou. Uma válvula abriu-se para reduzir a pressão que voltou ao normal. Mas a válvula permaneceu aberta, ao contrário do que o indicador do painel de controle assinalava. Então, a pressão continuou a cair e seguiu-se uma perda de líquido refrigerante ou água radioativa: 1,5 milhão de litros de água foram lançados no rio Susquehanna. Gases radioativos escaparam e atingiram a atmosfera. Outros elementos radioativos atravessaram as paredes.
   Um dia depois foi medido a radioatividade em volta da usina que alcançava até 16 quilômetros com intensidade de até 8 vezes maior que a letal. Apesar disso,o governador do estado da Pensilvânia iniciou a retirada só dois dias depois do acidente. O governador Dick Thornburgh aconselhou o chefe da NRC, Joseph Hendrie, a iniciar a evacuação "pelas mulheres grávidas e crianças em idade pré-escolar em um raio de 5 milhas ao redor das intalações". Em poucos dias, 140.000 pessoas haviam deixado a área voluntariamente.
Consequências:
-Um dia depois foi medido a radioatividade em volta da usina que alcançava até 16 quilômetros com intensidade de até 8 vezes maior que a letal.
-Foi evacuado uma área de até 5 milhas todas as mulheres grávidas e crianças em idade pré-escolar.

1984 – Vila Socó – Cubatão – Brasil.
   Por volta das 22h30 do dia 24/02/1984 moradores da Vila Socó (atual Vila São José), Cubatão/SP, perceberam o vazamento de gasolina em um dos oleodutos da Petrobrás que ligava a Refinaria Presidente Bernardes ao Terminal de Alemoa.

   A tubulação passava em região alagadiça, em frente à vila constituída por palafitas. Na noite do dia 24, um operador alinhou inadequadamente e iniciou a transferência de gasolina para uma tubulação (falha operacional) que se encontrava fechada, gerando sobrepressão e ruptura da mesma, espalhando cerca de 700 mil litros de gasolina pelo mangue. Muitos moradores visando conseguir algum dinheiro com a venda de combustível, coletaram e armazenaram parte do produto vazado em suas residências. Com a movimentação das marés o produto inflamável espalhou-se pela região alagada e cerca de 2 horas após o vazamento, aconteceu a ignição seguida de incêndio. O fogo se alastrou por toda a área alagadiça superficialmente coberta pela gasolina, incendiando as palafitas.

   O número oficial de mortos é de 93, porém algumas fontes citam um número extra oficial superior a 500 vítimas fatais (baseado no número de alunos que deixou de comparecer à escola e a morte de famílias inteiras sem que ninguém reclamasse os corpos), dezenas de 

feridos e a destruição parcial da vila.


Consequências:
-93 pessoas mortas (oficial)
- mais de 500 mortes (número extra oficial)

•1984 – Bhopal – Índia. 
   
  A tragédia de Bhopal foi um desastre industrial que ocorreu na madrugada de 3 de dezembro de 1984, quando 40 toneladas de gases tóxicos vazaram na fábrica de pesticidas da empresa norte-americana Union Carbide. É o pior desastre industrial ocorrido até hoje. Mais de 500 mil pessoas, a sua maioria trabalhadores, foram expostas aos gases e pelo menos 27 mil morreram por conta disso. A Union Carbide, empresa de pesticidas de origem americana, se negou a fornecer informações detalhadas sobre a natureza dos contaminantes, e, como conseqüência, os médicos não tiveram condições de tratar adequadamente os indivíduos expostos. Cerca de 150 mil pessoas ainda sofrem com os efeitos do acidente e aproximadamente 50 mil pessoas estão incapacitadas para o trabalho, devido a problemas de saúde. As crianças que nascem na região filhas de pessoas afetadas pelos gases também apresentam problemas de saúde. Mesmo hoje os sobreviventes do desastre e as agências de saúde da Índia ainda não conseguiram obter da Union Carbide e de seu novo dono, a Dow Química(Dow Chemicals), informações sobre a composição dos gases que vazaram e seus efeitos na saúde. Apesar deste quadro absurdo, a fábrica da Union Carbide em Bhopal permanece abandonada desde a explosão tóxica enquanto que resíduos perigosos e materiais contaminados ainda estão espalhados pela área, contaminando solo e águas subterrâneas, dentro e no entorno da antiga fábrica.

   Segundo José Possebon (coordenador de Higiene do trabalho da Fundacentro), a tragédia poderia ter sido evitada. Os sistemas de segurança da fábrica eram insuficientes, devido ao corte de despesas com segurança imposto pela matriz da empresa, nos EUA, que por sua vez acontece por causa do retorno esperado da indústria não ser suficiente
Consequências:
-Mais de 500 mil pessoas, a sua maioria trabalhadores, foram expostas aos gases; e
-Pelo menos 27 mil morreram por conta disso;
-Cerca de 150 mil pessoas ainda sofrem com os efeitos do acidente;
- Aproximadamente 50 mil pessoas estão incapacitadas para o trabalho.

•1986 – Chernobyl – Rússia. 
  
    O acidente nuclear de Chernobil ocorreu dia 26 de abril de 1986, na Usina Nuclear de Chernobil (originalmente chamada Vladimir Lenin) na Ucrânia (então parte da União Soviética). É considerado o pior acidente nuclear da história da energia nuclear, produzindo uma nuvem de radioatividade que atingiu a União Soviética, Europa Oriental, Escandinávia e Reino Unido, com a liberação de 400 vezes mais contaminação que a bomba que foi lançada sobre Hiroshima. Grandes áreas da Ucrânia, Bielorrússia e Rússia foram muito contaminadas, resultando na evacuação e reassentamento de aproximadamente 200 mil pessoas.
Consequências:
- Um relatório da Organização das Nações Unidas de 2005 atribuiu 56 mortes até aquela data – 47 trabalhadores acidentados e nove crianças com câncer da tireóide;   (o Greeenpeace contesta esses números)
- Um estudo feito em 2005 (quase 20 antos depois) aponta que morreram de câncer entre 30.000 e 60.000 pessoas vítimas do vazamento de Chernobyl.

•1989 – Exxon Valdez – Álaska. 
    Navio superpetroleiro, o Valdez, a serviço da Exxon, bateu na costa do Alasca, deixando escapar 260 mil barris de petróleo, imergindo em óleo praticamente toda a fauna da região.
Consequências: 
Morreram
-250.000 pássaros marinhos;
-2.800 lontras marinhas;
-250 águias;
-22 orcas; e
-bilhões de ovos de salmão.
-A limpeza custou $ 2,5 bilhões..

•2000 – Rio de Janeiro, Brasil. 
   A maior estatal brasileira, a Petrobras, foi responsável, no dia 18 janeiro, pelo derramamento de mais de 1 milhão de litros de óleo na baía de Guanabara. Em julho do mesmo ano, mais um acidente. Desta vez, cerca de 4 milhões de litros de óleo cru vazam de refinaria em Araucária (PR).
Consequências:
-A mancha se espalhou por mais de 50 quilômetros quadrados;
-Atingiu o manguezal da área de proteção ambiental (APA) de Guapimirim;
-Inúmeras espécies da fauna e flora;
-Graves prejuízos de ordem social e econômica a população local.


2002 – Espanha - Navio Prestige, das Bahamas.

 Em 13 de novembro de 2002 começou a maior catástrofe ambiental que até o momento havia sacudido a costa galega: o afundamento e posterior derramamento de milhares de toneladas de fuel-oil por parte do petroleiro "Prestige".

  O petroleiro grego Prestige naufragou na costa da Espanha, despejando 11 milhões de litros de óleo no litoral da Galícia. A sujeira afetou 700 praias e matou mais de 20 mil aves. Em comparação com o Exxon Valdez, a quantidade de óleo derramado foi menor, e a biodegradação do produto foi facilitada pelas temperaturas mais altas. Nos meses seguintes ao desastre, o submarino-robô Nautile soldou o navio afundado a 3600 metros de profundidade.
Consequências:
- Cerca de 15 mil pássaros foram afetados.
- A limpeza custou 12 bilhões.

2010 – Golfo do México.
  
 Em 20 de abril de 2010, uma explosão na plataforma de petróleo da BP no golfo do México provocou a morte de 11 pessoas após a explosão da plataforma Deepwater Horizon, além de jogar no mar mais de 4 milhões de barris de óleo, no pior desastre ambiental da história dos Estados Unidos.
Consequências:
- 750 milhões de litros de óleo e 6 milhões de litros de dispersantes químicos.
- 11 funcionários mortos.
- Mais de 400 tartarugas que correm risco de extinção e que foram contaminadas, entre outros animais como golfinhos.
- O derramamento de petróleo da BP no Golfo do México, que pode se tornar o maior desastre ambiental do país e o mais caro serviço de limpeza desde o Exxon Valdez, em 1989, deve custar às seguradoras até US$ 1,5 bilhão


Fonte

terça-feira, 14 de junho de 2011

Os peixes mais venenosos do mundo

Arothron hispidus
Muitos peixes são venenosos em um grau menor ou maior, o mais notório deles é da família Tetraodontidae, também conhecido como baiacu. Destes, o detentor do recorde mundial de peixe mais venenoso é o baiacu da Morte ou Maki-maki (Arothron hispidus). Os órgãos internos deste peixe são tão venenosos que se necessita menos de 0,1 gramas (ou 400ths de uma onça) para matar um ser humano adulto em menos de meia hora.
Arothron hispidus
Entretanto, as pessoas no Japão comem a carne deste peixe que pode ser consumida com segurança se ela está disposta de tal maneira que nenhuma das tetrodotoxina fique na pele na carne ou no osso. A refeição é considerada uma iguaria e os chefs que preparam a refeição necessitam de um curso especial de três anos de aprendizagem. Apesar de todas as precauções, no entanto, cerca de 50 pessoas morrem por ano no Japão, ao comer o peixe mal preparado.
Synancidium horridum
Os venenos dos peixes evoluíram muito provavelmente como um meio de defesa não de ataque. Os venenos, portanto, tendem a serem dolorosos e não fatais. Além disso, como acontece com o peixe venenoso descrito acima, estas toxinas evoluíram para protegê-los dos predadores aquáticos, seus efeitos sobre os seres humanos não é particularmente importante do ponto de vista do peixe. Pelo menos 10 famílias e quarenta espécies de peixes têm evoluído toxinas que podem ser injetadas em outro animal com espinhos especialmente adaptados.
A mais perigosa delas é a Stonefish da família Synanceidae. A família contém quatro espécies, o mais perigoso dos quais é o Stonefish da Índia,chamado Synanceia horrida. Esta espécie, que pode crescer até 60 cm de comprimento, tem treze espinhas dorsais cada uma ligada à sua própria glândula de veneno. O peixe espreita sua vítima no fundo do mar e captura as presas que passam. Quando atacado, erige suas espinhas. A maioria dos acidentes ocorre em conseqüência dos peixes serem pisados. As espinhas são tão fortes que transpassam pela sola de um calçado de praia. A maioria dos acidentes não são fatais, embora alguns sejam, mas eles são sempre muito dolorosos.



Fonte: http://www.earthlife.net

Os 10 peixes mais assustadores

Os peixes são criaturas inofensivas . Porem existem algumas espécies que são muito repugnantes demais.
Tomara que nunca ninguém se depare com uma dessas criaturas horriveis e perigosas.
Veja a relação completa:
Obsv: tem algumas espécies que o mesmo peixe pode ter nomes diferentes, isso varia de região para região.
Nota: Os tubarões não estão neste top , aqui só esta relacionados peixes de menor porte , e também devido suas aparências horriveis e dentes amedrontadores.

1. Piranha

newpiranha2
Imagem: Laura Travels
Uma das ameaças mais temidas, são  estas pequenas de dentes afiados que representa para os seres humanos perigo, muito usada em filmes de terror – incluindo o sucesso ” A Piranha 3d” . Com os dentes perfeitamente desenhado para a rápida penetração e corte de carne ,  ela tem um apetite voraz, como se você precisasse saber . A Piranha também é agressiva para a sua própria espécie e pode tornar-se canibalesca se mal alimentada.

piranha1
Imagem: Lee Nachtigal
Embora o Piranha sejam verdadeiras caçadoras, são altamente organizadas , em sua defesa também come vegetais tais como sementes,mas , você não iria gostar de estar  em águas amazônicas com um ferimento atissando o apetite dessas caçadoras.
Piranha ventre vermelho
newpiranha1
Imagem: photochild

2. Tamboril

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Image: tgerard2001
Esse peixe mostruoso se encontra só em lugares bem profundos e escuros. Ocultos e muito abaixo da superfície do oceano, este monstro é chamado assim por causa de seu distinto método de captura de suas presas usando essa antena em sua testa para destrair e atacar suas presas. O Tamboril emite luz brilhante o que chama a atenção . Quando a vítima, desavisados fica perto o suficiente ja era, o tamboril devora-o inteiro.
Tamboril atacando a presa
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Image: thiiissideup
Esta máquina como predador pode expandir a sua mandíbula , permitindo-lhe engolir presas ainda maior do que ela própria. É encontrada em profundidades de 3,300-6,600 m. No que diz respeito pode ficar lá, bem longe de nós.
Estomago na boca
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Imagem: neilcreek

3. Moray enguia

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Imagem: bwraf
Encontrado em todo o mundo em fendas e rochedos bem profundos, onde fica à espera de presas  passar por perto o suficiente para que a investida  nas suas garras poderosas . Esse temível carnívoro alimenta se de criaturas do mar, mas também pode provocar lesões graves às pessoas que chegam muito perto . Aparentemente,  só vai atacar os humanos em auto-defesa ou morder as mãos. Quando perturbado, porém, é vicioso, e as bactérias  pode infectar feridas, no caso de uma mordida cruel.
Moray Enguia
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Imagem: vanveelen
Outra característica que torna o Moray exclusivo é o segundo conjunto de mandíbulas na sua garganta que também estão equipados com dentes. Quando caça e captura as vítimas, este saqueador usa todos esses dentes .
Green Moray, aparentemente cego
newmoray
Image: jormungund

4. Tigre peixe

Prêmios para quem descobrir o porque desse nome :>. Com um escancarada cabeça composta de uma boca extremamente bem desenvolvida com dentes protuberantes, definitivamente este não é o tipo de peixe que você gostaria de encontrar em um canto escuro do rio. O Tigre é tão feroz quanto a aparência – ferozmente territorial e conhecido por ser um predador voraz.
Ortodontista do pesadelo: Tigre
kingduck
Imagem: kingduck
O corpo deste peixe é construído para uma grande velocidade e potência, e com a sua armadura escamosa. Encontrado em água doce em toda a África, o Tigre irá comer  praticamente todos os peixes que passar em seu caminho usando uma forte mandíbula músculos praticamente como as Piranha. Os pescadores têm uma relação saudável para o Golias peixe Tigre, um monstro excepcionalmente adaptados para o rio Congo que a National Geographic recentemente descreveu como um exemplo de “evolução sobre esteróides”.
Pescadores segurando um Tigre peixe
newtiger
Image: B00M3R

5. Peixe cabeça de cobra

Encotrado em todo o Sudeste Asiático, partes da Índia e da África, ele possui uma cabeça de cobra e apresenta acentuados dentes, e vai comer praticamente tudo no interior ou dentro água, quer se trate de peixes, aves, anfíbios e mamíferos
Cabeça de cobra
driedsnakehead
Image via: popfi

6. Viperfish

viperfish
Image via: wolaver
Esse peixe ao contrário da maioria pode ser encotrado em até 700m abaixo do mar de pode tambem subir muito acima em busca de presa.
Vovó que grandes dentes tem: Viperfish
newviperfish
Imagem: Crappy Wildlife Photography

7. Fangtooth Fish

fangtooth
Image: Diwan2000sa
Outro  assassino cruel, que é encontrado em profundidades um tanto quanto nebuloso 5 km abaixo da superfície. Dotado de superdimensionada boca ,dentes e uma forte mandíbula, os dois dentes maiores do Fangtooth estão na parte de baixo o peixe tem um par de soquetes de ambos os lados do seu cérebro minúsculo para os dentes ficar escondidos  quando fechar a boquinha. O Fangtooth tem os maiores dentes dentre todos peixes comparando ao seu tamanho.

8. Peixe dragão

blackdragonfish
Imagem: clifftrobot
Continuando o horror no fundo do mar , o Peixe dragão tem tamanho especial boca e dentes que são características da abismal que estamos vendo . A cabeça do Dragão parece com seu parente Viperfish, a diferença é que ele tem uma barbicha abaixo do seu queixo que emite luz para atrair presas, similar a atração do Tamboril.

9. Gulper Enguia

Com uma boca muito maior do que o seu próprio corpo, o Gulper Enguia nada em nosso meio. Esta especie aterrorizante é conhecido como Pelicano Enguia, porcausa de seu maxilar inferior fica  fácil entender porquê. A boca pode ser aberta o suficiente para o Gulper  engolir criaturas muito maiores do que ele próprio. Mas, apesar do tamanho do Gulper, ele tem dentes pequenos, sugerindo a ele  uma dieta de pequenos peixes. Este monstro habita profundidades de milhares de pés para baixo.
Difícil de engolir? Gulper Enguia
newgulper2
Image: tobymiller

10. Congro Enguia

newconger
Image: Benthichi
Finalmente, passando para um nível ligeiramente menor profundidade insondável. Pode não ter tantos truques como seu primo Moray, mas com a sua grande dimensão. O americano Congro, é conhecido por ser peixe feroz. Boca grande e dentes fortes que poderiam realmente fazer alguns estragos, que definitivamente eu não gostaria de estar brincando com um desses maus rapazes . Até bem fritinho em um prato deve dar um certo receio.

Retirado de: www.turmadableia.com